O Brasil está envelhecendo. Com a expectativa de vida mais alta temos um aumento dos seniores na população. Ao contrário dos estereótipos que vemos por aí (mídias, televisão), essas pessoas continuam ativas, produtivas e agora estão conectadas. O conceito de “velho” em si mudou e o ser “idoso” nos dias de hoje, também tem que mudar.
Temos dados do Google e fontes externas ajudam para nos ajudar a entender melhor essa população madura. Essas transformações na população têm um impacto cada vez maior na sociedade, e é fundamental que as marcas e empresar adaptem o seu olhar para esse publico que vem crescendo.
O Brasil está envelhecendo?
Em todo o mundo, as taxas de natalidade estão caindo. E com os avanços na medicina a expectativa de vida está aumentando, o que resulta em uma população mais “velha”.
Aqui no Brasil estamos com esse processo ainda mais acelerado. Daqui a 11 anos, a nossa população terá mais pessoas com 60+ anos do que crianças de 1 a 10 anos
E esse fato é visível e vem despertando a curiosidade da população. Como mostram as buscas relacionadas ao tema (elas cresceram mais de 60% em relação a 2015):
Pelas projeções vemos que essa fatia da população não só vai se tornar maioria, como tem interesses e hábitos de consumo dos mais variados. As empresas têm que romper o preconceito e os estereótipos e investir na população sênior, que além de tudo também está mais conectada do que nunca com o seu mundo.
“A definição de idoso ficou velha.”
– Ana Amélia Camarano, pesquisadora do Ipea
Consumindo por mais tempo
A comunicação tem que chegar ao público sênior, um exemplo é o setor da Moda. Da maneira como a maioria das campanhas são pensadas para o público jovem, o público mais velho acaba não se identificando, e é nesse momento que grandes oportunidades se perdem.
A prova desse potencial é que, no canal da Marcia Gabriel no YouTube, especializado em moda, o vídeo “Moda depois dos 50 e 60” está com quase 1 milhão de views.
Vida digital quebrando barreiras
A vida digital em vez de criar barreiras entre as gerações pode diminuir essas barreiras, o YouTube é um ótimo exemplo dessa troca de experiência e vem derrubando os preconceitos da idade e criando um diálogo entre gerações. Vamos citar aqui alguns exemplos como: Nilson Izaias, o “vovô do slime” que se tornou um viral e o norte-americano Shirley Curry é uma gamer de 92 anos, com mais de 450 mil inscritos no seu canal.
Já os smartphones, por exemplo, são associados com uma juventude conectada e nascida no digital. No entanto, temos surpresas nas buscas relacionadas:
Amor em qualquer idade
Os brasileiros sêniores namoram mais que os de outros países quando estão conectados. E essa vida afetiva prolongada se manifesta também nos temas que as pessoas mais velhas buscam:
E junto com isso vem o cuidado com a aparência. Seja para envelhecer bem, vaidade, eles vem se mostrando muito ligados a vaidade.
Emprego não tem… Mas tem trabalho
Existe uma relação direta entre longevidade e produtividade no trabalho: é o que indica um estudo feito em 35 países desenvolvidos. A razão para isso? Experiênci, a pessoa madura gasta menos tempo em atividades que demandam dedicação, como criar filhos ou adquirindo uma formação. Logo, o trabalhador sênior é mais comprometido com o trabalho e é muito mais rápido e seguro na tomada de decisões que os jovens.
Embora as empresas reconheçam que a experiência traz vantagens, ainda são poucas as que apostam nessa troca de geração.
Essa realidade não impede os seniores de buscarem oportunidades online, e essa busca por emprego tem aumenta ano a ano.
Essa escassez de emprego pode ser uma oportunidade, caso essas pessoas apliquem sua experiência e conhecimento em um negócio próprio. Além disso, as empresas abertas por seniores têm mais chances de prosperar.
Planejamento do futuro
Todos contam com um envelhecimento ativo, independente e de qualidade.
A tecnologia está ajudando as pessoas a se preparar para uma velhice com qualidade de vida. As questões e preocupações que surgem com a longevidade ficam claras nas buscas.
Direito de envelhecer
O Brasil é um país que não está preparado para a população de sêniores. É o que pensa o médico Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil. Para ele, faltam políticas públicas e propostas concretas. Ainda assim, essa fatia da população quer tem os seus direitos:
Daqui para frente, os idosos serão cada vez mais integrados no mundo digital e em maior número, o que obriga empresas e profissionais a trabalhar focando nessa população.
E o fato de que somos um país em envelhecimento não é mais uma perspectiva futura: é o agora. Então cabe a todos nós entendermos e integrarmos essas pessoas, quebrando barreiras e vendo as imensas oportunidades (mal exploradas) que esta parcela da população tem.
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