O Grupo Facebook agora é Meta!

O Grupo Facebook anunciou, nestas ultimas semanas, ter mudado seu nome corporativo para Meta, uma decisão que é parte de uma grande reformulação que considera o futuro da internet.

A mudança de nome não se aplica às suas plataformas individuais, como o Facebook, Instagram e Whatsapp, apenas à empresa que as possui.

O Grupo Facebook está passando por aquilo que os profissionais de marketing chamam de rebranding: a formação de uma nova identidade.  O nome “Meta” vem de uma referência ao “metaverso”, uma espécie de versão 3D da internet que está na mira de muitos desenvolvedores.

O CEO da companhia, Mark Zuckerberg, anunciou a mudança durante uma conferência online. Segundo ele, a ideia é dissociar a empresa da rede social Facebook e focar no metaverso:
“No momento, nossa marca está tão intimamente ligada a um produto que não pode representar tudo o que estamos fazendo hoje. Com o tempo, espero que sejamos vistos como uma empresa de metaverso. Quero ancorar nossa identidade naquilo que estamos construindo”.

A companhia também exibiu uma nova placa em sua sede na Califórnia, Estados Unidos, onde o logotipo representando uma “curtida” com o polegar foi substituído pelo símbolo do infinito.

Representantes da empresa disseram que as alterações conseguiriam “englobar” melhor o que ela faz, ampliando seu alcance para além das mídias sociais.

A mudança, que ocorre em meio a uma crise vivida pela empresa!

É um caso parecido ao que ocorreu com o Google, em 2015. O conglomerado, formado por empresas como a Google Inc., Nest Labs e Calico, passou a se chamar Alphabet, em uma tentativa de não atrelar o nome Google a todos os seus braços.

Nesse cenário, alguns especialistas acreditam que o rebranding é uma tentativa de criar uma “cortina de fumaça” sobre os problemas recentes.

A empresa, que já lidou com escândalos sobre privacidade de dados e moderação de conteúdo, está enfrentando problemas de relações públicas e investigações do Congresso dos Estados Unidos. Veja mais sobre os problemas do Facebook aqui:

O que é o metaverso?

Considerado por alguns como uma versão futura da internet, o metaverso se baseia na criação de espaços virtuais 3D compartilhados. A ideia é que, nesse cenário, usuários de plataformas online possam acessar uma espécie de realidade paralela, com imersão promovida por técnicas de realidade aumentada e virtual, por exemplo – como o dispositivo Oculus Quest, produto da recém-batizada Meta.

“A qualidade definidora do metaverso será um sentimento de presença – como se você estivesse ali com outra pessoa ou em outro lugar. Sentir-se verdadeiramente presente com outra pessoa é o maior sonho da tecnologia social”, afirma Zuckerberg.

“Neste futuro, você será capaz de se teletransportar instantaneamente como um holograma para estar no escritório sem se deslocar, em um show com amigos ou na sala de estar de seus pais para conversar”, continua.

Se ainda está meio difícil de visualizar o metaverso, assista a um trecho da apresentação feita por Zuckerberg:

A ideia de experiência de imersão não é algo novo – e dá para comparar com o mundo de videogames como The Sims ou Second Life. O ponto central é o nível de imersão do usuário e o grau de realismo do metaverso, que demandam avanços tecnológicos. E o acesso a recursos desse porte vai depender, claro, do barateamento dos aparelhos de realidade virtual.

Conta pra gente o que você achou destas novidades!

Você acha que isso vai impactar seu negócio? Ou tem como você usar essas novidades a favor da sua empresa? Vamos aguardar e ver como a Meta vai desenvolver essas questões e novas funcionalidades.

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